quarta-feira, 1 de julho de 2015

Precisamos seguir em frente

Metade do ano já foi. Estamos iniciando o 2º semestre de 2015 e o cenário continua mesmo – na verdade pior, eu diria. Talvez a pergunta que você também se faz é: dá para terminar o ano bem? Como me manter motivado e confiante com todo esse bombardeio sobre crise econômica e política que vive o Brasil?

​As demissões já somam mais de 225 mil. A inflação está na sua 11ª alta e PIB não para de cair. Como se tudo já não fosse o suficiente, ainda tem a crise na Grécia. Bom, a Grécia é um país pequeno de 11 milhões de habitantes, que representa 0,3% da economia global. Para o Brasil, segundo especialistas, o país não tem qualquer relevância econômica. Então por que, toda essa preocupação ao redor mundo, como aqui também, sobre o desfecho desse caso? A resposta é que se o país sair da zona do euro, outros países que ainda têm alta dívida serão “mal vistos” e isso aumenta o medo e a instabilidade da economia mundial. O que acontece? Outros países, que por ventura, estejam mais vulneráveis acabam sendo atingidos, mesmo sem ter nada com a história. É o temor do contagio.

Repito o que os especialistas dizem “não seremos afetados”, porém isso me faz lembrar daquilo que nos disseram em 2008 – sobre a crise nos EUA - e o que era uma “marolinha” virou um tsunami. Agora de tempos em tempos agências que avaliam os riscos vêm ao Brasil analisar os fundamentos de nossa economia e havendo o risco de não honrarmos nossas contas, a classificação de risco do país é rebaixada, como já foi algumas vezes. E nesse vai, não vai, famílias foram atingidas, empresas fecharam e muitos sonhos foram desfeitos.

Agora voltando à pergunta que te fiz lá no inicio e mesmo diante de todo esse cenário que não se pode esconder – como fez o governo sobre receitas e despesas – só me resta dizer: esteja preparado. Com foco bem definido. Assumindo o controle. Já está? Continue. Reduza custos, faça suas reservas e observe. Só não fique de braços cruzados. Entenda que a velocidade com que iremos nos adequar a essa realidade é que fará toda diferença. Nós precisamos seguir em frente.

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