segunda-feira, 27 de julho de 2015

27 de julho: Dia do Motociclista

Para quem não sabe a data foi criada, originalmente, em 1982. O intuito era homenagear o mecânico e motociclista, Marcus Bernardi, que falecerá em 27 de julho de 1974 num acidente de trânsito. Apesar disso, o dia ganhou força, após o trabalho, em conjunto, de várias entidades para instituir o 27 de julho como o dia oficial do motociclista e desde 1998 a data vem se fortalecendo.

De lá pra cá muita coisa mudou e segundo dados da Abraciclo, o Brasil possui 26,8 milhões de motociclistas habilitados – entre homens e mulheres - e esse número aumenta diariamente. Prova disso é a crescimento significativo das mulheres que cada vez mais deixam a garupa para tornarem-se condutoras. Elas já correspondem a 22% dos compradores do veículo no País. A tendência é que esse movimento continue aumentando, já que o uso da moto reflete também a evolução das mulheres em suas atividades profissionais onde cada vez mais é preciso mobilidade e a moto é uma das alternativas.

Não há dúvidas de que a motocicleta é um meio de transporte rápido e econômico, o que faz dela a escolha mais acertada nos momentos em que economizar é preciso - a exemplo do cenário que vivemos atualmente em nosso país. Sua flexibilidade permite realizar múltiplas atividades simultaneamente, como locomoção (97,6%), lazer (93,5%) e trabalho e geração de renda (27%).

Mas não é só isso! A motocicleta não se resume apenas a um meio de transporte. Para o motociclista é um estilo de vida. É a liberdade que todos sonham possuir. É a aventura que movimenta. É o que faz todo motociclista ser apaixonado e adorador dessa máquina que torna os dias mais emocionantes e para isso não importa a cilindrada. Como eles mesmos dizem é um verdadeiro caso de amor!

Infelizmente nem tudo são flores e não podemos nunca nos esquecer de que o número de acidentes, envolvendo motocicletas, ainda é alto. Diante desse fato, 2não devemos abrir mão de utilizar os equipamentos de segurança. Manter sempre uma pilotagem segura. Respeitar às leis de transito e o próximo, e em momento algum desprezar a prudência. Esse conjunto de fatores fará com que, certamente, nós possamos comemorar tantos outros anos. O dia é de celebrar, mas também de refletir. Também por isso, o dia de hoje é marcado por várias ações ao redor do país cujo objetivo é educar e conscientizar motoristas e motociclistas para um trânsito mais seguro e harmônico.

Dado o recado, nosso desejo é de que sua paixão continue movimentando o setor de duas rodas. Que você possa desfrutar de muitos e excelentes momentos, na companhia daquela que você escolheu para chamar de sua motocicleta. Afinal, você motociclista é a razão de nós existirmos.
Nesse 27 de julho, o nosso muito obrigado e Feliz Dia do Motociclista! 


Um forte abraço
Orlando Cesar Leone

segunda-feira, 6 de julho de 2015

Confiança é a base de tudo

Iniciamos a semana com o “não” dá Grécia ao pacote de austeridade exigida pelos credores. Para entendermos, quando fala em economia, a austeridade significa rigor no controle de gastos. Uma política de austeridade é causada pelo nível do endividamento e é implementada através do corte de despesas: em benefícios sociais e em gastos do governo. 

Obviamente quem sofre com esses ajustes é o povo. E aí é quase inevitável a comparação com situação vivida por nós aqui no Brasil, ainda que a economia grega seja minúscula, como dizem especialistas, quando comparada à brasileira. E pelo fato de o Brasil ser muito mais complexo socialmente do que Grécia. Ainda assim nos lembramos das promessas: manutenção de direitos trabalhistas e previdenciários. O que depois das eleições tornarem-se palavras apenas. 

Ainda diante dos dias “sombrios” pelos quais o povo grego ainda deverá passar, 60% deles deram um voto de confiança aos seus governantes, enquanto aqui, a popularidade foi reduzida a um dígito. Aqui, tanto quanto lá – Grécia – os mais jovens têm sofrido com o desemprego e segundo análise da votação no plebiscito foram esses mesmos jovens, as peças fundamentais nessa votação. Como acreditamos, inclusive, que também eles serão parte muito significativa nas eleições de 2018. Entretanto para os analistas do mercado, nesse caso perde a Grécia, perde a Europa, perde toda a humanidade. 

Há muito ainda para acontecer e daqui seguimos acompanhando o desenrolar desse cenário que causa nervosismo nos mercados e dúvidas sobre os outros países endividados. Torcendo para que eles, bem como nós, consigam enfrentar esse longo inverno e aprender as lições necessárias para não cairmos novamente na armadilha das falsas promessas. 

Confiança. Acredito ser essa a palavra que deve nortear todo esse processo. Quando confiamos em alguém ou numa instituição, há comprometimento. Pessoas e governos comprometidos podem e cobram responsabilidades de todas as parte envolvidas e quando todo mundo está alinhado em um único objetivo os resultados são os melhores. Afinal, confiança é a base de tudo.

A tempestade está formada

E tem aí, batendo a nossa porta, o fantasma da perda do grau de investimento. Depois de todas essas aprovações incompatíveis com a situação econômica, como bem disse o ministro Nelson Barbosa. Atualmente ainda temos das agências notas com selo de bom pagador, porém se essas notas forem de fato rebaixadas, grande parte dos investimentos internacionais sairão daqui de imediato. Sem contar os outros que nem chegarão a entrar. 

A equipe econômica da presidente Dilma está numa corrida desesperada em contato com investidores para tentar reverter todo esse estrago que o Congresso conseguiu gerar. Em números os aumentos votados, as regras da aposentadoria e os benefícios previdenciários representam R$ 1,5 bilhão só para este ano, sem ter nada de orçamento previsto. 

E essa questão não para aí, porque pode haver o efeito cascata e outras esferas de servidores reivindicarem o mesmo. E com o rebaixamento não são apenas os investimentos que vão embora, o Brasil terá de pagar juros mais altos para obter recursos. A moeda norte-americana poderá alcançar patamares bem elevados entre outras consequências. 

Bom, já sabemos que a estabilidade não tem existido e as incertezas são muitas. Especialistas dizem que Congresso já deixou claro seu recado de que quer atingir o governo votando qualquer coisa, a qualquer hora e sem olhar o contexto e os custos que suas decisões vão gerar, ameaçando a economia. 

Ainda segundo os economistas para agência Moody’s e a Fitch, o Brasil está dois degraus acima do grau especulativo, mas basta uma única redução pela Standard & Poor’s e nós perderemos o que levou duas décadas para conseguir: o selo de país bom para investimento. 

A previsão? É de que a tempestade está formada.

quinta-feira, 2 de julho de 2015

Fica difícil

Vereadores aprovando a criação de mais 660 cargos de assessor. O Congresso aprovando aumento de 56% para os servidores do Judiciário. E aprovando ainda, aumento das despesas da Previdência, quando derrubaram o fator previdenciário e aprovaram o reajuste de aposentadorias e pensões pela regra do salário mínimo.
 

Os setores precisam de reajustes? Podem até precisar. Porém, esses parlamentares parecem não viver no mesmo país em que nós vivemos. Parecem não enxergar os desdobramentos e esforços para controlar as contas públicas e muito menos se atentam em como grande parcela da sociedade, da indústria e do comércio têm sofrido para se adequarem a realidade.
 

Se nós precisamos fazer malabarismos para encontrar meios de não sucumbir e entregar os pontos, por que então esses, que deveriam zelar ainda mais pelo controle e retomada da economia, insistem em expandir os gastos? Senhores parlamentares façam-nos o favor. Abram seus olhos e enxerguem o que está acontecendo ao seu redor. Ou será que no mundo em vivem tudo está como deveria?
 

E só para constar o Judiciário é o Poder com maior gasto médio por servidor na ativa na esfera federal. Segundo Ministério do Planejamento, a despesa média em 2014 foi de R$ 15,1 mil mensais por funcionário. Igualzinho à renda de milhares de famílias que, nesse momento, engrossam os números da estatística do desemprego.
Enquanto isso, o Banco Central divulgou que o governo gastou 7,9% do PIB a mais do que arrecadou.
 

Assim realmente fica difícil.

quarta-feira, 1 de julho de 2015

Precisamos seguir em frente

Metade do ano já foi. Estamos iniciando o 2º semestre de 2015 e o cenário continua mesmo – na verdade pior, eu diria. Talvez a pergunta que você também se faz é: dá para terminar o ano bem? Como me manter motivado e confiante com todo esse bombardeio sobre crise econômica e política que vive o Brasil?

​As demissões já somam mais de 225 mil. A inflação está na sua 11ª alta e PIB não para de cair. Como se tudo já não fosse o suficiente, ainda tem a crise na Grécia. Bom, a Grécia é um país pequeno de 11 milhões de habitantes, que representa 0,3% da economia global. Para o Brasil, segundo especialistas, o país não tem qualquer relevância econômica. Então por que, toda essa preocupação ao redor mundo, como aqui também, sobre o desfecho desse caso? A resposta é que se o país sair da zona do euro, outros países que ainda têm alta dívida serão “mal vistos” e isso aumenta o medo e a instabilidade da economia mundial. O que acontece? Outros países, que por ventura, estejam mais vulneráveis acabam sendo atingidos, mesmo sem ter nada com a história. É o temor do contagio.

Repito o que os especialistas dizem “não seremos afetados”, porém isso me faz lembrar daquilo que nos disseram em 2008 – sobre a crise nos EUA - e o que era uma “marolinha” virou um tsunami. Agora de tempos em tempos agências que avaliam os riscos vêm ao Brasil analisar os fundamentos de nossa economia e havendo o risco de não honrarmos nossas contas, a classificação de risco do país é rebaixada, como já foi algumas vezes. E nesse vai, não vai, famílias foram atingidas, empresas fecharam e muitos sonhos foram desfeitos.

Agora voltando à pergunta que te fiz lá no inicio e mesmo diante de todo esse cenário que não se pode esconder – como fez o governo sobre receitas e despesas – só me resta dizer: esteja preparado. Com foco bem definido. Assumindo o controle. Já está? Continue. Reduza custos, faça suas reservas e observe. Só não fique de braços cruzados. Entenda que a velocidade com que iremos nos adequar a essa realidade é que fará toda diferença. Nós precisamos seguir em frente.