E tem aí, batendo a nossa porta, o fantasma da perda do grau de investimento. Depois de todas essas aprovações incompatíveis com a situação econômica, como bem disse o ministro Nelson Barbosa. Atualmente ainda temos das agências notas com selo de bom pagador, porém se essas notas forem de fato rebaixadas, grande parte dos investimentos internacionais sairão daqui de imediato. Sem contar os outros que nem chegarão a entrar.
A equipe econômica da presidente Dilma está numa corrida desesperada em contato com investidores para tentar reverter todo esse estrago que o Congresso conseguiu gerar. Em números os aumentos votados, as regras da aposentadoria e os benefícios previdenciários representam R$ 1,5 bilhão só para este ano, sem ter nada de orçamento previsto.
E essa questão não para aí, porque pode haver o efeito cascata e outras esferas de servidores reivindicarem o mesmo.
E com o rebaixamento não são apenas os investimentos que vão embora, o Brasil terá de pagar juros mais altos para obter recursos. A moeda norte-americana poderá alcançar patamares bem elevados entre outras consequências.
Bom, já sabemos que a estabilidade não tem existido e as incertezas são muitas. Especialistas dizem que Congresso já deixou claro seu recado de que quer atingir o governo votando qualquer coisa, a qualquer hora e sem olhar o contexto e os custos que suas decisões vão gerar, ameaçando a economia.
Ainda segundo os economistas para agência Moody’s e a Fitch, o Brasil está dois degraus acima do grau especulativo, mas basta uma única redução pela Standard & Poor’s e nós perderemos o que levou duas décadas para conseguir: o selo de país bom para investimento.
A previsão? É de que a tempestade está formada.
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